Um grave acidente ocorrido na última sexta-feira (12) em Guarujá, no litoral de São Paulo, reacende o alerta sobre a importância dos protocolos de segurança em serviços de manutenção predial. Um trabalhador de 59 anos morreu após sofrer uma queda enquanto realizava a limpeza da fachada de um edifício no 14º andar, localizado na Rua Estrela Rodrigues, no bairro Jardim Las Palmas.
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 15h. A vítima despencou de uma altura equivalente a cinco andares após uma suposta falha em seu equipamento de segurança. O trabalhador foi encontrado inconsciente, com sangramento na boca e em parada cardiorrespiratória (PCR).
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente. As equipes realizaram os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP) e utilizaram um desfibrilador externo automático (DEA) no local. Apesar dos esforços, o trabalhador não resistiu e faleceu após ser levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rodoviária.
A Polícia Militar também esteve no local para auxiliar nos procedimentos de segurança. Até o momento, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) não divulgou mais detalhes sobre a causa do acidente.
Alerta para condomínios: segurança deve ser prioridade
Casos como este reforçam a necessidade de atenção máxima à segurança em serviços realizados em altura, especialmente em condomínios. A correta utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a manutenção regular de sistemas de ancoragem e o treinamento especializado das equipes envolvidas são fundamentais para evitar tragédias.
Especialistas alertam que síndicos, administradoras e empresas prestadoras de serviço devem cumprir rigorosamente as normas regulamentadoras (NRs), como a NR-35, que trata do trabalho em altura. Fiscalizar o uso dos EPIs, exigir certificações e garantir que todas as etapas do trabalho sejam executadas com segurança são responsabilidades legais e morais de todos os envolvidos.
Além de proteger vidas, essas práticas evitam responsabilidades jurídicas e preservam a reputação dos condomínios e das empresas contratadas.
Fonte: G1 Santos e Região