Com muita frequência, síndicos de condomínios residenciais e comerciais realizam investimentos em equipamentos e serviços na área de segurança. No entanto, após alguns meses, os resultados esperados não acontecem — e é aí que surgem os problemas com moradores.
Exemplos recorrentes de falhas em segurança
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Equipamentos eletrônicos perimetrais que apresentam alarme falso constantemente, perdendo credibilidade.
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Imagens de câmeras que não possuem nitidez suficiente para identificar ocorrências.
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Portões de garagem automatizados novos, mas extremamente lentos.
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Vidros blindados instalados em guaritas que apresentam delaminação ou trincas em menos de um ano.
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Empresas terceirizadas com alta rotatividade de funcionários e pouca supervisão, comprometendo a qualidade do serviço.
De quem é a responsabilidade?
A pergunta essencial é: quem responde por uma má contratação em um condomínio?
A regra é clara: todo comprador é responsável pela compra realizada, e nesse caso, quem ficará na berlinda é o síndico.
Por que muitos síndicos gastam de maneira equivocada?
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Amadorismo: contratam com base em achismo, sem análise técnica.
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Foco no preço baixo: alguns administradores priorizam redução de custos em vez de qualidade. Procuram o produto ou serviço “bom, bonito e barato”, que na prática raramente existe.
Ao se vangloriar de conseguir preço baixo e facilidades de pagamento, o síndico pode estar comprometendo a segurança de todo o condomínio.
Como evitar erros em aquisições de segurança
Antes de qualquer aquisição, é essencial:
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Buscar assessoria de analista de risco competente, capaz de levantar vulnerabilidades existentes e apresentar soluções adequadas.
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Lembrar que empresas sérias de equipamentos de segurança realizam vistoria antes de enviar orçamento, avaliando as necessidades reais do condomínio.
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Desconfiar de orçamentos enviados sem vistoria: muitas vezes são gerados por programas de computador, focados apenas na venda, sem garantir efetiva segurança.





