Uma tentativa inusitada de eliminar uma barata terminou em tragédia em um condomínio de luxo em Osan, na Coreia do Sul. Segundo relatos das autoridades locais, uma jovem de 20 anos teria utilizado um lança-chamas e um isqueiro para expulsar o inseto, provocando um incêndio que rapidamente se alastrou pelo prédio, que conta com 32 residências e lojas no térreo.
O fogo atingiu o apartamento de uma vizinha de 30 anos, que, em desespero, acabou pulando do quinto andar e morreu no local. Antes do salto, a mulher e o marido conseguiram salvar um bebê de dois meses, entregando a criança pela janela a um vizinho do prédio ao lado, que chegou ileso.
Além do bebê e do marido, outras oito pessoas que estavam presentes no condomínio precisaram ser hospitalizadas após inalar fumaça e sofrerem pequenos ferimentos relacionados ao incêndio. Segundo o corpo de bombeiros, a fumaça bloqueou as escadas de saída do prédio, dificultando a evacuação e obrigando os moradores a buscar alternativas de emergência.
A jovem responsável pelo incidente admitiu que já havia utilizado a mesma técnica em outras ocasiões para matar baratas no prédio, o que motivou a polícia da Coreia do Sul a solicitar sua prisão, enquadrando-a pelos crimes de negligência e homicídio culposo.
O caso gerou repercussão internacional e alerta para os riscos de métodos improvisados e perigosos em residências e condomínios. Especialistas em segurança apontam que o uso de equipamentos inflamáveis para lidar com pequenos problemas domésticos, como insetos, representa um risco extremo de incêndio, principalmente em prédios com múltiplos andares e residências próximas.
Fonte: O Liberal





