
A Justiça de Araraquara condenou um homem de 39 anos, conhecido pelo apelido de “Gibi”, a 14 anos de prisão em regime fechado por envolvimento em uma série de furtos e roubos ocorridos entre dezembro de 2024 e janeiro deste ano. O rapaz é apontado como autor de diversos crimes cometidos em condomínios residenciais e imóveis em construção.
De acordo com as autoridades locais, a investigação que conduziu à condenação foi realizada pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) da Central de Polícia Judiciária (CPJ). O criminoso foi localizado e preso após o cumprimento de um mandado de prisão expedido com base nas provas reunidas.
Os autos do processo apontam que o réu invadia imóveis com objetivo de subtrair bens de alto valor. Na lista dos objetos furtados estão fios de cobre, joias, aparelhos eletrônicos, bebidas importadas, uma caminhonete e até uma bicicleta elétrica avaliada em cerca de R$ 19 mil. Em uma das ações, o prejuízo causado às vítimas ultrapassou R$ 178 mil.
A apuração contou com laudos periciais, imagens de câmeras de segurança e o depoimento de diversas testemunhas, incluindo a ex-companheira do acusado. Ela colaborou com a polícia reconhecendo o ex-marido nos vídeos e entregando parte dos bens subtraídos que ainda estavam em sua posse.
Durante o processo, o réu confessou os crimes e afirmou ser dependente químico. Segundo ele, os objetos eram trocados por drogas em pontos de tráfico na cidade. A juíza responsável pelo caso ressaltou em sua sentença a reincidência do condenado, além do impacto financeiro e emocional causado às vítimas, justificando a pena aplicada.
Apesar da condenação, o acusado continua respondendo a outros inquéritos por crimes semelhantes, o que pode resultar no aumento de sua pena. A Polícia Civil segue investigando o envolvimento dele em novos casos, principalmente em furtos a canteiros de obras e residenciais fechados, onde teria atuado em parceria com outros suspeitos ainda não identificados.
O caso reforça a importância de investimentos contínuos em segurança condominial, como sistemas de vigilância eficientes, controle rigoroso de acesso e integração entre moradores e administradores. Medidas preventivas podem não apenas dificultar a ação de criminosos, mas também fortalecer a sensação de segurança nas comunidades residenciais, especialmente diante do aumento de ocorrências em áreas fechadas e em obras.
Fonte: portalmorada.com.br