Na madrugada desta quinta-feira (16), um condomínio residencial de alto padrão localizado na cidade de Praia Grande, litoral de São Paulo, foi alvo de uma tentativa de invasão por criminosos. A ação rápida do síndico e o funcionamento eficaz do sistema de alarme e monitoramento interno foram fundamentais para conter o avanço da ação e acionar a polícia.
De acordo com reportagem publicada por A Tribuna e relatos de moradores, os invasores conseguiram acessar áreas internas do prédio e chegaram a entrar em unidades para subtrair objetos. A ação, segundo testemunhas, foi extremamente ágil e durou poucos minutos. Ainda assim, foi o suficiente para causar tensão e mobilizar a comunidade condominial.
O síndico do edifício, identificado apenas como “preservado” por razões de segurança, teve papel ativo na ocorrência: ao perceber a movimentação suspeita, saiu em perseguição aos criminosos, numa tentativa de impedir a fuga e auxiliar na identificação dos envolvidos. A atitude, embora corajosa, acende também a discussão sobre os limites da atuação do síndico em situações de risco.
Segundo os moradores, o alarme do prédio foi acionado ainda durante a ação dos criminosos, o que ajudou a retardar a saída do grupo e possibilitou que a segurança interna e a Polícia Militar fossem acionadas a tempo. Até o momento da publicação, não havia confirmação oficial sobre prisões ou recuperação dos itens furtados.
A importância de protocolos de segurança bem estruturados
O episódio reforça a necessidade de uma gestão condominial preparada para situações de emergência. Mais do que apenas tecnologia, é essencial que os condomínios contem com procedimentos bem definidos, comunicação eficaz entre moradores e equipe, além de integração com as forças de segurança pública.
Especialistas em segurança condominial apontam que ações coordenadas e preventivas fazem toda a diferença para inibir crimes e proteger os moradores. Entre as medidas recomendadas estão:
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Instalação de circuito fechado de TV (CFTV) com cobertura estratégica das áreas comuns e acessos;
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Alarmes perimetrais e sensores de presença em pontos vulneráveis;
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Treinamento de porteiros e zeladores para identificar atitudes suspeitas;
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Estabelecimento de um plano de contingência com orientações claras para casos de emergência;
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Fortalecimento da comunicação com bases policiais locais, incluindo rondas regulares e canais diretos de contato.
A atuação vigilante do síndico nesse caso específico, embora arriscada, também ilustra o papel ativo que gestores condominiais podem exercer, desde que alinhados com medidas de segurança previamente definidas.
Fonte: Jornal A Tribuna