O que começou como um incômodo pontual virou um problema sério de convivência entre vizinhos em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Moradores de um condomínio residencial registraram um boletim de ocorrência por perturbação do sossego após o canto insistente de um galo criado em uma casa vizinha transformar as madrugadas em um verdadeiro tormento.
De acordo com os relatos, o animal começa a cantar ainda na madrugada — por volta das 2h30 da manhã — e segue com ruídos frequentes ao longo do dia. O barulho atinge diretamente as janelas dos quartos do edifício vizinho, o que tem comprometido o descanso e a rotina dos condôminos
Canto registrado em vídeo
Um dos moradores gravou um vídeo como forma de registrar a situação. Nas imagens, é possível ouvir claramente o canto alto do animal em plena madrugada. Segundo os vizinhos, o galo é mantido em um pequeno quintal nos fundos da residência, onde também há galinhas, a poucos metros das janelas dos apartamentos.
“Tive que mudar para a sala para conseguir dormir. Já estava há dias sem conseguir descansar no quarto por causa do barulho”, contou um dos moradores, que preferiu não se identificar.
Polícia foi acionada
Com a falta de solução amigável, os moradores recorreram à Polícia Militar, que chegou a comparecer ao local, mas não conseguiu contato com os responsáveis pela residência. Até o momento, o dono do galo não se manifestou.
A Prefeitura de Uberlândia foi questionada sobre a existência de normas municipais que regulem a criação de animais de pequeno porte em áreas urbanas, mas ainda não emitiu posicionamento oficial
Convivência em foco: quando o diálogo não resolve
O caso evidencia mais um exemplo dos desafios da convivência entre áreas residenciais e hábitos urbanos nem sempre compatíveis. Segundo os moradores, houve tentativa de resolução direta, com conversas amistosas com os donos do animal, sem sucesso. A situação então escalou para a esfera policial.
Em contextos como esse, síndicos e administradoras devem agir como mediadores iniciais, registrando as queixas, tentando estabelecer o diálogo e, se necessário, orientando os condôminos sobre os caminhos legais possíveis, como registro de ocorrência, acionamento da prefeitura ou abertura de processo judicial, nos casos mais persistentes.
Fonte: G1 Uberlândia





