A Operação Eferá, deflagrada pela Polícia Civil na última quarta-feira (3), resultou na prisão do advogado Rodrigo da Costa Ribeiro e trouxe à tona um cenário de preocupação para moradores e gestores do Brasil Beach Home Resort, condomínio de alto padrão localizado em Cuiabá.
De acordo com as investigações, divulgadas pelas autoridades, o advogado é apontado como possível intermediador de ações de uma facção criminosa. As apurações indicam que ele seria tratado como “Doutor” por supostos integrantes de alto escalão do grupo, recebendo demandas internas e auxiliando em disputas e cobranças vinculadas à organização. Conversas acessadas pela Polícia Civil demonstrariam proximidade com pessoas investigadas, incluindo Greicy Kelly, companheira de um dos líderes da facção, conhecido como “Batman”, atualmente foragido.
Conflitos dentro do condomínio levantaram alertas
No ambiente condominial, relatos de moradores ao longo dos últimos meses também chamaram atenção. Segundo registros apresentados à polícia, Rodrigo teria se envolvido em diversas discussões, episódios de intimidação e possíveis ameaças a vizinhos. Em algumas das situações narradas, ele teria exibido uma arma de fogo para constranger moradores.
Um caso mais grave citado nas investigações aponta que o advogado teria invadido o apartamento de um condômino durante uma discussão, embora a motivação do episódio não tenha sido esclarecida.
Apologia ao crime em grupo de WhatsApp
Outro ponto apurado pela Polícia Civil é o compartilhamento, em um grupo de WhatsApp do condomínio, de conteúdos que exaltariam a facção criminosa. Entre eles estariam matérias e até uma música alusiva ao grupo, publicada no mesmo dia em que o Rio de Janeiro registrou uma grande operação policial nos complexos da Penha e do Alemão.
Lições para a gestão condominial
O caso reacende um debate essencial para condomínios de qualquer porte:
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a importância de mecanismos eficientes de controle de acesso,
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monitoramento interno bem estruturado,
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protocolos claros para lidar com conflitos e condutas suspeitas,
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e integração permanente com as autoridades de segurança pública.
Mesmo empreendimentos de alto padrão podem se tornar vulneráveis quando comportamentos atípicos não são identificados e tratados com a devida formalidade.
Com a prisão e o avanço das investigações da Operação Eferá, o Brasil Beach Home Resort agora passa por processos de revisão interna, enquanto moradores e administradores reforçam diretrizes de segurança e convivência.
Fonte: Olhar Direto
