Um grave episódio de violência registrado em um condomínio residencial na zona leste de Porto Velho voltou a expor vulnerabilidades na segurança condominial. No último final de semana (25), o porteiro do empreendimento foi agredido por criminosos, e uma moradora teve seu apartamento invadido logo em seguida.
De acordo com informações divulgadas pelo portal Expressão Rondônia, os suspeitos conseguiram entrar no condomínio, atacar o funcionário da portaria e acessar o imóvel da vítima. Ainda não há confirmação sobre como ocorreu a liberação de entrada dos invasores. A Polícia Civil investiga o caso e busca identificar os autores do crime.
O episódio gerou apreensão entre moradores e colaboradores, levantando questionamentos sobre a eficácia dos mecanismos de controle de acesso, monitoramento por câmeras e procedimentos de segurança. O porteiro agredido recebeu atendimento médico, e a moradora prestou queixa na delegacia.
Especialistas em administração condominial alertam que situações como essa evidenciam a importância de revisar constantemente os protocolos de segurança, investir em treinamento de equipes e integrar tecnologia e gestão humana. Falhas nesses sistemas — especialmente em portarias sem controle eletrônico, registros de visitantes ou comunicação eficiente — podem aumentar a vulnerabilidade dos condomínios.
“A segurança condominial não se resume ao portão fechado. Ela depende de processos bem definidos, capacitação dos funcionários e participação ativa dos moradores”, afirmou o consultor em gestão condominial Carlos Mota, em entrevista ao portal Expressão Rondônia.
Síndicos e administradores são unânimes em apontar a necessidade de ampliar a cultura de prevenção: reforçar o patrulhamento interno, adotar sistemas de controle de acesso inteligentes, registrar todas as ocorrências e manter um canal permanente de comunicação entre funcionários e condôminos.
O caso de Porto Velho reforça uma realidade cada vez mais presente nas grandes cidades: mesmo em condomínios com estrutura moderna, o risco de invasões e agressões persiste. Somente a combinação entre gestão eficiente, tecnologia e engajamento coletivo pode garantir um ambiente realmente seguro para todos.
Fonte: Expressão Rondônia





