Um ex-professor de Educação Física, de 60 anos, foi preso em flagrante na última quarta-feira (10), após câmeras de segurança de um condomínio residencial em São José (SC) registrarem um episódio de abuso sexual contra uma criança de 10 anos.
Segundo a investigação da Polícia Civil, as imagens mostram o momento em que o suspeito beija a menina na boca, faz carícias e a conduz até um banheiro onde permanece com ela por cerca de um minuto e meio. A vítima relatou o ocorrido imediatamente após o ato, o que permitiu uma resposta rápida das autoridades. A prisão foi convertida em preventiva após audiência de custódia, e o acusado já está no sistema prisional.
Histórico de denúncias
O caso ganhou ainda mais gravidade com a revelação de que o suspeito já havia sido denunciado há 15 anos por conduta semelhante. Em 2010, ele foi acusado de assédio a alunas enquanto trabalhava no Instituto Estadual de Educação, em Florianópolis. À época, as denúncias mencionavam comportamento agressivo e atitudes inadequadas com estudantes, mas o caso não avançou judicialmente.
A Associação Desportiva do Instituto Estadual de Educação de Judô (ADIEE), onde o ex-professor atuava, divulgou uma nota pública repudiando os atos:
“Tais atos são absolutamente inaceitáveis, repulsivos e incompatíveis com qualquer valor defendido pela nossa instituição e pelo judô como arte marcial, filosofia de vida e prática educativa… Nos solidarizamos com a vítima e sua família e reafirmamos nosso compromisso com a proteção da infância.”
Segurança em condomínios e o papel da comunidade
Este caso trágico acende um alerta importante para síndicos, moradores e administradoras condominiais: a segurança em espaços compartilhados deve ser constante e preventiva. A existência do sistema de monitoramento por câmeras foi essencial para comprovar o crime e permitir uma atuação imediata das autoridades.
Além disso, reforça-se a importância da vigilância comunitária, da escuta ativa às crianças e do fortalecimento de políticas internas de segurança nos condomínios, com foco especial na proteção da infância.
A Polícia Civil segue investigando o caso e não descarta a possibilidade de surgimento de novas vítimas. A família da criança está recebendo apoio psicológico, e o caso está sendo tratado com prioridade pelas autoridades.
Fonte: Rádio Mirador
 
								
 
								





 
								 
								 
								 
								 
															 
															 
															 
															 
															 
															 
															